acessibilidade digital

A acessibilidade digital é um processo que faz com que produtos digitais se tornem acessíveis para todos, independentemente de idade, deficiência ou limitação. Isso inclui sites, textos e aplicativos, democratizando o ambiente virtual.

Muitas empresas incluem a acessibilidade digital em suas estratégias de marketing para que todos os consumidores possam conhecer mais sobre sua marca, produtos e serviços.

Os empreendedores precisam pensar em como um cego pode consumir os conteúdos publicados no blog institucional. Também deve incluir os surdos que se comunicam pela Língua Brasileira de Sinais (Libras), para que compreendam os vídeos postados.

Toda a companhia que tenha uma presença na internet precisa refletir sobre esse assunto, afinal, independentemente da condição de uma pessoa, ela também sente necessidades de consumo e precisa compreender as soluções do mercado.

A acessibilidade digital traz várias estratégias que ajudam nesse sentido, e os gestores precisam conhecê-las para expandir a presença da companhia na web. Se você também se interessa pelo assunto, não deixe de ler até o final.

Vamos explicar qual é o conceito de acessibilidade digital e dar algumas dicas para colocar suas estratégias em prática e tornar o negócio acessível a todos os tipos de público. Confira!

Entenda o conceito de acessibilidade digital

Acessibilidade digital nada mais é do que maneiras de eliminar barreiras que impedem algumas pessoas de navegar na internet, principalmente aquelas que possuem alguma deficiência ou limitações.

Elas geram obstáculos que impossibilitam ou dificultam muito o acesso a sites, blogs, aplicativos e conteúdos. Este tema é muito relevante e tem conscientizado as organizações sobre sua importância.

Consumidores que possuem algum tipo de deficiência também procuram produtos e serviços dos mais variados tipos, como design de sobrancelha masculina.

Tendo em vista que a comunicação atualmente acontece, principalmente, por meio da internet, surgiu o Dia Mundial da Conscientização sobre Acessibilidade (Global Accessibility Awareness Day, ou GAAD).

O movimento acontece desde 2012 e é celebrado na terceira quinta-feira do mês de maio. Seu surgimento se deu em decorrência de uma publicação em um blog de Joe Devon, que expunha a falta de informações sobre acessibilidade digital.

O objetivo é fazer com que empresas e profissionais tornassem os produtos digitais mais acessíveis para o público que possui algum tipo de limitação.

Dez anos depois, ainda existe muita coisa que precisa ser feita, afinal, de acordo com uma pesquisa realizada pela World Wide Web Consortium (W3C), apenas 2% dos sites brasileiros são acessíveis para deficientes.

Contudo, isso não acontece por falta de demanda, pelo contrário: o Brasil possui cerca de 45 milhões de deficientes, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

É importante dizer que, para qualquer empresa, como um fabricante de piso em manta emborrachado, investir em acessibilidade na internet é muito simples.

No Brasil, a ausência de estratégias desse tipo acontece por conta da falta de conscientização. Ainda existe muito pensamento exclusivista, que impede as marcas de desenvolver sites e conteúdos para todos.

Atualmente, o que se vê são ações voltadas para um padrão único de pessoa, sem considerar as diversidades funcionais e sensoriais.

Tanto é que os profissionais de marketing digital que produzem conteúdos e até mesmo desenvolvedores e designers não consideram essa grande quantidade de pessoas como persona dentro dos projetos.

A sociedade também é cheia de estereótipos e preconceitos, algo cultural, e é difícil mudar isso do dia para a noite. Durante muito tempo, questões relacionadas à diversidade e à inclusão foram desvalorizadas, mas esse cenário está mudando.

Em 2019, 69% das pessoas que participaram de uma pesquisa na Inglaterra afirmaram que abandonam canais digitais por conta de dificuldades de acessibilidade.

Outros 86% disseram que gastaram muito mais em uma loja virtual que se mostrou mais acessível para todo tipo de público.

Isso mostra que investir nessa questão beneficia os deficientes e pessoas com limitações, mas também traz muitas vantagens para as empresas, no caso de uma confecção de camisa polo lisa atacado que se destaca em meio aos concorrentes.

Só que para trabalhar com acessibilidade digital, é necessário saber como inseri-la em suas plataformas, e existem muitas maneiras de colocar essa ação em prática.

Dicas de acessibilidade digital para o seu negócio

Há várias maneiras de criar conteúdos acessíveis na internet para pessoas com alguma deficiência. Algumas dicas são:

1 – Entender as tecnologias assistivas

Dependendo do tipo de limitação que a pessoa possui, é necessário utilizar tecnologia assistiva que vai executar a tarefa. Esses recursos podem ser simples ou complexos e aplicados no mundo digital.

Um exemplo disso são os cegos que utilizam softwares de leitores de tela que narram o conteúdo da página. Por exemplo, se uma pessoa cega quiser comprar regador pequeno na internet, vai usar essa tecnologia para ler todas as informações sobre o produto.

No caso dos surdos, para alguns é difícil compreender a língua escrita, assim como pessoas com limitações motoras mais severas, como no caso dos tetraplégicos, precisam navegar utilizando os olhos e comandos de voz.

Assim sendo, antes de criar qualquer tipo de conteúdo, é necessário conhecer as tecnologias assistivas.

2 – Descrever as imagens

Textos alternativos, legendas descritivas e ferramentas são necessárias para que os cegos consigam entender o contexto de uma imagem. Esses recursos também facilitam pessoas que possuem deficiências cognitivas e de aprendizagem.

Para descrever as imagens presentes no blog ou no site institucional, é necessário seguir alguns critérios, como:

  • Ser sucinto;
  • Descrever o conteúdo e função com precisão;
  • Replicar textos na descrição;
  • Descrever o destino do link;
  • Informar a função da imagem.

Ao fazer isso, o usuário terá mais facilidade em compreender o papel da imagem dentro do conteúdo.

3 – Trabalhar com materiais multiplataforma

Para que o conteúdo seja inclusivo, é necessário se lembrar que uma pessoa pode chegar até um vídeo sobre rastreador de veículos por meio de diferentes canais.

Isso acontece por conta de deficiência sensorial, como os cegos, ou situações que causam essa deficiência, como no caso de uma pessoa que está andando de bicicleta e tem a visão limitada.

Para atender a todos os públicos e fazer com que a comunicação da marca seja realmente imersiva, a solução é trabalhar com comunicação multissensorial.

A companhia deve criar vídeos com legendas, textos com áudios, imagens com descrições, entre outras combinações. Caso seja possível usar mais de uma dessas plataformas, o conteúdo será ainda mais inclusivo.

Além de possibilitar que qualquer tipo de pessoa possa acessar os conteúdos, também é uma forma de melhorar as estratégias de SEO, gerar leads, humanizar a comunicação e ajudar quem tem alguma dificuldade.

4 – Inserir legendas nos vídeos

Uma empresa de motoboy para delivery pode inserir legendas em seus vídeos para que pessoas surdas possam compreender o assunto.

Também é uma forma de impactar pessoas idosas que costumam aumentar muito o volume da TV ou do celular para entender o que o conteúdo em vídeo está dizendo.

Além disso, ainda existe uma grande quantidade de usuários que preferem assistir vídeos nas redes sociais sem áudio. Para se ter uma ideia, só no Facebook, 85% dos usuários têm esse hábito.

Outra estratégia inteligente é acrescentar uma descrição às legendas, dessa forma, aqueles que só conseguem visualizar as imagens sabem que existe uma música tocando ou o sentimento dos protagonistas do vídeo.

5 – Saber estruturar o texto

Os cabeçalhos ajudam a dividir blocos de conteúdo em pedaços menores e mais fáceis de compreender. Se o título de uma empresa de ingressos personalizados for significativo, o conteúdo será muito mais fácil de navegar.

Isso também deve ser feito para usuários que utilizam ferramentas de assistência para leitura. Dessa forma, use linguagem clara e inclusiva, de acordo com as características do público-alvo.

O texto deve estar alinhado à esquerda para evitar espaçamentos desiguais entre letras e palavras, e entre as fontes usadas as melhores são Arial ou Verdana.

É importante usar o texto real, não imagens de um texto. Ao mesmo tempo, procure expandir as siglas na primeira utilização e onde achar necessário.

A empresa também não deve usar palavras inteiras ou criar uma URL em caixa alta. Outro ponto importante é evitar o uso excessivo de negrito, sublinhados, Itálico e letras maiúsculas.

Fontes muito pequenas também devem ser evitadas, ao passo que os links precisam ser sublinhados com cor de destaque.

Por fim, um fabricante de cadeira colorida design deve saber contrastar as cores no site, aplicando tons favoráveis entre o texto e o fundo da tela.

Usar apenas as cores para transmitir informações também não é legal, além de ser essencial diferenciar os títulos com H1, H2, H3 e assim por diante.

Considerações finais

A acessibilidade digital é fundamental nos dias de hoje, afinal, todos têm direito a usar a internet e a aproveitar os conteúdos oferecidos por ela.

Inclusive, é dessa forma que sua marca consegue impactar uma quantidade maior de pessoas e fazer com que seus produtos e serviços sejam do conhecimento de todos, independentemente de suas condições.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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