Remarketing: O que é? E como funciona?

Dado o pontapé inicial de uma boa campanha de marketing, não se pode deixar esmorecer. Por isso, é tão importante que essas estratégias sejam continuadas e, por fim, possam atingir o público de forma frequente. Remarketing, portanto, tem que ser uma aposta.

Contudo, é necessário que se quebre alguns mitos referente a esse termo, uma vez que é muito comum que os jargões deste meio sejam aplicados de forma arbitrária.

Se a busca da empresa for pela consolidação da marca no seu segmento, e também uma maior conversão de vendas. Essas dicas podem ser de grande valor.

O remarketing pode ajudar na obtenção de alguns aspectos positivos para uma relação qualitativa com os clientes. Com ele, é possível.

• Aumentar a conversão em vendas;
• Fixar a marca no mercado;
• Impactar possíveis clientes;
• Qualificar leads.

Uma empresa que oferece o serviço de rastreamento veicular pode, por exemplo, não ter uma conversão em vendas de primeiro momento, mas, a partir da presença do usuário na sua plataforma, já é possível pensar em formas de atingi-los novamente.

Tendo esses elementos em mente, já se pode começar a entender o que é e como funciona a estratégia de remarketing.

Em que consiste o remarketing?

Primeiro de tudo, é preciso detalhar o que significa essa prática tão difundida no meio empresarial.

É muito comum um cliente visitar um site e, posteriormente, encontrar diversos banners a respeito daquela marca.

Esse mecanismo pode ser percebido mediante alguns exemplos, principalmente se ele tiver aspectos bem específicos.

Supondo que um usuário visitou um site de serviços de envelopamentos náuticos. Por mais específico que seja, é muito comum que ele encontre, em outras circunstâncias, alguns pop-ups sobre o assunto piscando por aí.

Ou seja, para definir o remarketing, basta entendê-lo como uma comunicação feita de forma contínua com os possíveis clientes de uma empresa.

Por que aplicá-lo?

Como toda estratégia de marketing que se preza, é necessário entender os objetivos que a empresa possui para, então, poder considerar ou não a sua aplicação.

No entanto, no meio digital, é quase uma certeza que alguns desses aspectos precisam ser considerados.

Com o remarketing não é diferente. A atração de leads para um site pode ser o grande objetivo de uma empresa, mas, a pergunta que fica é: por que não qualificá-los?

Se um usuário entrar em um site de casa e construção a fim de ler algumas dicas sobre piso elevado residencial, é possível ir além.

Esboçado o primeiro interesse desse indivíduo, ele já pode ser considerado um lead. Com isso, para qualificá-lo, basta deixá-lo informado sobre o mix de produtos que aquela construtora tem a oferecer.

Assim, o impacto pode ser certeiro. Seja através do Ads do Google ou de e-mail marketing, quanto mais personalizada for a comunicação, maior a chance de conversão.

Segundo dados levantados pela própria ferramenta do Google Ads, apenas 3% dos leads atraídos para as plataformas convertem algum tipo de venda.

Ou seja, é fundamental que os esforços de comunicação sejam cada vez mais precisos e obtenha um maior número de conversão.

Para isso acontecer, é necessário que aqueles usuários sejam impactados novamente pelas propostas da marca.

Se o site de casa e construção não conseguiu converter os leads que estavam à procura de manutenção de telhado de galpão, é fundamental que haja um remarketing para atrair de volta esses clientes que se dissiparam.

Como aplicá-lo?

Diante de tudo que foi dito até aqui, é necessário, agora, entender como planejar uma boa estratégia de remarketing.

Não há possibilidade de obter bons resultados sem que se siga alguns passos fundamentais para a sua aplicação.

Entender, por exemplo, qual estágio se encontra aquele lead para então importá-lo, é fundamental.

Esse aspecto pode ser compreendido sob algumas etapas fundamentais do nível de interação do cliente com a marca. Sendo elas:

• Conscientização;
• Consideração;
• Compra;
• Fidelização.

O primeiro ponto faz referência à tomada de consciência do público de uma marca. Ou seja, é o aspecto inicial.

Tomar consciência do setor e dos porquês daquela marca pode, efetivamente, levá-lo ao próximo estágio.

A consideração diz respeito àquele lead que já conhece as propostas e, agora, pode se tornar um comprador.

É possível pensar em uma empresa que oferece o serviço de manutenção elétrica. O usuário pode entrar no site procurando cabine primária simplificada e, com isso, sinalizar para a marca que ele já conhece e está considerando contratar o serviço.

Dessa forma, já é possível levá-lo à próxima etapa, que é de compra. Sendo ela o ponto ápice de uma relação de mercado, mas que jamais pode ser considerado um fim em si mesmo.

Dentro da parte de compra, torna-se possível traçar um perfil completo daquele usuário. Uma vez que ele vai fornecer alguns dados de contato e também seus hábitos de consumo.

É possível ver o valor de sua compra, o tipo de produto que o interessou e o carrinho de compras com tudo aquilo que ele não levou e pode vir a querer comprar em um futuro próximo.

Com o fornecimento desses dados, uma empresa de fármacos consegue, também, entender as necessidades geográficas daquele consumidor.

Por isso, é possível que um e-mail marketing seja enviado com dicas de retirada dos remédios em uma farmácia de manipulação em araguari, uma vez que o cliente já especificou onde ele se encontra.

É importante, aqui, especificar algumas ferramentas que podem facilitar o uso de remarketing.

Ads: uma solução inteligente

Com o avanço das tecnologias da informação, ficou cada vez mais fácil garantir a presença de uma marca de forma abundante no ambiente digital.

As ferramentas de Ads aparecem como grande aliadas às estratégias mais usadas no meio online.

O Google Ads, por exemplo, possibilita que as empresas utilizem, fundamentalmente, dois tipos de estrutura para a efetivação do remarketing.

Displays

Essa estratégia diz respeito a sites parceiros do Google onde é possível fazer o anúncio através de displays.

É muito comum o usuário entrar em um site e encontrar o anúncio daquilo que se pesquisou anteriormente.

Suponha-se que um cliente de uma empresa de tinta para demarcar vagas de estacionamento acesse um site de notícias. Por mais que o assunto não tenha a ver com o produto, o Google é capaz de reconhecer esse usuário e aplicar o display da loja.

Rede de pesquisa

Esse mecanismo é muito conhecido do grande público, uma vez que, em qualquer pesquisa que se faça, o Google disponibiliza a opção de anunciantes.

No entanto, o remarketing aposta, sobretudo, no algoritmo da plataforma para que, assim, se consiga atingir os leads daquela empresa.

Se a busca do cliente foi instalação elétrica ar condicionado split inverter e ele já tiver acessado um site que venda produtos relacionados a esse mercado, é possível que o Google já o informe novamente sobre esse site.

E-mail marketing: comunicando com o cliente

Essa modalidade pode encarar algum tipo de resistência. Muito por conta do e-mail possuir um certo rigor formal.

Entretanto, uma vez analisada qual a etapa que o lead se encontra, é possível personalizar ainda mais a comunicação e, por fim, levá-lo a consumir ainda mais na marca.

O e-mail marketing, normalmente, é mais aplicado depois de uma compra. Isso se dá, sobretudo, por causa do fornecimento de dados.

É muito comum por parte do usuário que ele habilite a caixinha de “desejo receber novas promoções” e, com isso, sempre estar por dentro do que está sendo oferecido.

Isso significa uma via de mão dupla: vantagem para quem compra e para quem vende. Ou seja, aproximar cada vez mais o cliente com a marca pode significar um menor esforço de comunicação no futuro.

Considerações finais

Em suma, é possível ter um panorama geral de como funciona e os porquês da aplicação de uma estratégia de remarketing.

Partindo da compreensão exata dos objetivos que a empresa tem, é viável elaborar uma boa comunicação com o público-alvo.

Entender os estágios que o lead se encontra também pode ser uma questão que não pode ser ignorada, uma vez que isso pode definir o tom comunicacional a ser dado.

Diante das inovações do mercado, torna-se necessário, além de tudo que já foi dito, perceber se o público reage melhor com uma campanha de Google Ads ou se está mais afeito ao e-mail marketing.

Seja como for, não há como fugir dessa imposição: o remarketing é a grande solução para quem quer poupar investimentos e qualificar os leads.

Lead qualificado pode vir a significar alta vendagem e, por fim, uma relacionamento duradouro com a marca.

Um remarketing bem feito é a garantia de uma alta conversão de impactos em vendas. Do conhecimento até a consideração, a compra tem que estar na ordem do dia.

Entretanto, não pode acabar por aí. Fidelizar o cliente através de comunicação personalizada é o ponto alto de uma campanha bem elaborada.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.