O câncer de mama é uma das doenças que mais acomete as mulheres no Brasil e no mundo. Assim como os outros tipos, ele é resultado de um mau funcionamento celular que faz com que certas células do nosso corpo cresçam e se multipliquem de forma descontrolada, resultando em um tumor.
As células que revestem os ductos mamários ou se encontram nos lóbulos das glândulas mamárias são as mais afetadas nos casos da doença. Os tumores são conhecidos como carcinomas ductais ou lobulares e há outros tipos de câncer de mama, como linfomas e sarcomas, embora sejam incomuns.
Continue lendo este conteúdo para saber se a doença tem cura e como é feito o tratamento!
Sintomas do câncer de mama
Os sintomas e sinais de câncer de mama tendem variar, e há mulheres que podem não apresentar qualquer sintoma! Ainda assim, é crucial notar alterações na mama, seja na cor, formato ou tamanho.
Identificar qualquer um desses sintomas pode ser um sinal de alerta de que um médico deverá investigar o caso:
- Inchaço em parte da mama;
- Irritação da pele ou surgimento de anormalidades, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele parecer com casca de uma laranja;
- Dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro);
- Vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama;
- Saída de secreção (que não leite) pelo mamilo;
- Caroço nas axilas.
Fatores de risco
Há certos fatores que aumentam o risco de desenvolver essa doença, mas isso não significa que você vai desenvolver câncer de mama.
Mudanças genéticas causam o câncer de mama, e entre os fatores de risco mais relevantes estão a idade (mulheres com mais de 50 anos têm maior risco de desenvolver a doença) e o histórico familiar (aquelas que possuem parentes diretos com a doença).
Mas também existem outros fatores a considerar e que, se forem evitados, é possível prevenir a doença:
- Ter uma boa alimentação é a dica mais importante para manter sua saúde. Reduza o consumo de carnes vermelhas, elimine embutidos (como salame, presunto, etc.), faça uma alimentação colorida rica em folhas, leguminosas, carnes magras, pouco açúcar, coma frutas, verduras e grãos integrais e beba bastante água;
- Fique de olho para não engordar muito;
- Evite cigarros e a fumaça, pois é um fator de risco significativo para a doença;
- Evite bebidas alcoólicas;
- Antes de realizar uma terapia de reposição hormonal, é recomendável que você consulte seu médico. Ele verificará se você pode usar os hormônios e, se puder, é fundamental não os manter por mais de cinco anos;
- Exercite-se sempre. Aqueles que não gostam de esportes podem praticar atividades como caminhar, dançar e andar de bicicleta, entre outras atividades para manter o corpo em movimento.
Diagnóstico do câncer de mama
Ultrassonografia, mamografia, punção-biópsia são os exames mais comumente utilizados para exames mamários. Não existe um padrão: seu mastologista recomendará os exames diagnósticos mais adequados para o seu caso.
Os nódulo nas mamas são muito comuns e podem causar muita ansiedade. Não sucumba a esse nervosismo e procure orientação médica imediata de um mastologista de confiança antes de tirar qualquer conclusão sobre a existência de um câncer de mama ou outra doença mamária.
Tratamento para câncer de mama
O tratamento mais adequado para a doença será determinado por vários fatores, incluindo tamanho, localização, estágio e resultados de exames. Há vários métodos e opções de tratamento disponíveis.
Vale destacar que o médico mastologista, junto com o médico oncologista, é o profissional mais adequado para orientar após o diagnóstico do câncer mama.
Independente de qual for o tratamento indicado, é essencial que seja feito com dedicação e comprometimento. Um dos principais meios de combater a doença é não se abater, pois o estresse relacionado ao processo pode ocasionar um agravamento do quadro.
É importante ressaltar que todo o tratamento de câncer conta com um protocolo governamental definido na Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, que deve ser seguido pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
Sim, o câncer de mama tem cura. Não deixe de entrar em contato com seu médico e fazer seus exames de rotina. Quando o câncer de mama é detectado precocemente, as chances de cura da doença chegam a 95%!
Estágios do Câncer de Mama
É possível que essa doença se expresse de várias maneiras. Como resultado, conhecer os tipos básicos pode ajudá-lo a identificar seus sintomas mais rapidamente e buscar por ajuda médica, além de auxiliar a entender as opções de tratamento disponíveis.
Após um diagnóstico positivo, é necessário determinar o estágio do câncer para dar início ao tratamento eficiente. Hoje em dia, há uma série de opções que existem hoje em dia e que se adaptam de acordo com os estágios e caso.
Para definir qual o estágio do câncer de mama, o médico poderá pedir por alguns exames complementares, por exemplo:
- Ultrassom das mamas;
- Exames de sangue, como o hemograma completo;
- Mamograma;
- Varredura óssea;
- Tomografia por emissão de pósitrons;
- Ressonância magnética;
- Tomografia computadorizada.
Quando é necessário fazer uma cirurgia?
As cirurgias para câncer de mama são feitas para retirar o tumor e recebem classificação em dois tipos: apenas uma parte da mama é retirada na quadrantectomia (conservadora). Já na mastectomia (radical) remove-se a mama por completo.
A cirurgia apropriada varia dependendo do tipo e estágio do câncer. Hoje, a reconstrução mamária está se tornando cada vez mais comum após a remoção do tumor.
No entanto, as mulheres que não concluíram a reconstrução no momento da cirurgia podem fazê-la posteriormente.
As fases dessa doença são classificadas de 0 a 4, com 0 sendo um câncer não invasivo ou in situ e 4 sendo um câncer metastático. E vale notar que o estágio do câncer de uma mama é afetado pelo grau, a presença de marcadores tumorais e fatores proliferativos.
É fundamental que o paciente com diagnóstico positivo saiba qual o seu quadro clínico e consulte um especialista. Com isso, é possível tratar a doença de modo claro e seguro, com maiores probabilidades de se curar.
Conclusão
Como você pôde ver neste conteúdo, o câncer de mama tem sim cura! Mas, para que as chances sejam maiores, é preciso identificar a doença ainda em seu estágio inicial, a partir da mamografia e classificação bi-rads.
Por fim, não esqueça de compartilhar este conteúdo com os seus amigos, caso tenha sido útil para você!
No responses yet